segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Duas histórias pequenas

Na outra semana, um evento para idosos em Norderstedt e eu fui de convidado. Tinha um casal simpático do meu lado, me explicando em alemão o que era dito no palco em alemão arcaico. Tinha uma mulher entalada com café sem poder tossir, e eu segurando a risada. Tinha a gordinha atrasada na coreografia da apresentação, e eu segurando a gargalhada. Uma mulher dormindo, se apoiando no próprio braço. E eu pocando, prendendo o riso.

Rodamos Berlin em dois dias e no terceiro dia, descansamos. E ela disse que a cidade não era boa e não era bonita e que Hamburg era melhor.
Encontrei com Jorge Amado numa esquina de uma avenida cheia de histórias. Estavam ele, Gabriela, o cravo e a canela, mas falavam outra língua, não era a minha.
Procurei carne de boi no cardápio do restaurante indiano. Comi um prato chamado Taj Mahal. Não paro de lembrar do gosto do carneiro cozido, do arroz com uma erva aromática e do molho doce, e a vontade de dar aquela vomitada vem sempre.
No final, eu achei Berlin uma mistura de valores e de impressões. Me lembrou Paris. Uma Paris meio pobre.
  
 
Brandenburger Tor 


  East Side Gallery


Reichstag


E aí, Jorge


Meio Paris

3 comentários:

  1. Putz...eu esperava tudo menos A gabriela com os peitos de fora numa esquina de berlin. Fato. rs

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  2. Como é seu nome, Jórge? hahaha!
    Adorei as historinhas e o restaurante indiano. Comendo um mausoléu, héin? Taj Mahal.. Chique!:P hahaha

    saudades, irmão!

    é Nah (Monguinha amada do seu coração)

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  3. O boneco de neve não deu certo mesmo? Lembrei de Buda com a Croc

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